terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Lá vem eu com mais um desabafo...

   Estava até preocupada com essas coisas que estão vindo a minha cabeça. Eu poderia muito bem está escrevendo minha dissertação... Mas existe outra vida durante o mestrado. E uma pessoa muito ansiosa, como eu, ficar se prendendo a apenas assuntos acadêmicos é sinônimo de suicídio (existe um pouco de hipérbole nessa frase).
   Certo momento estava vendo o quanto esse Brasil é desigual e o quanto satisfazer o próximo é difícil, principalmente àqueles desocupados.
   A desigualdade e diversidade entre as pessoas foi observada  durante uma festa de rua, dessas ao ar e de acessos livre. Mundos e gostos se encontram, se batem, se somam e desencontram numa ‘fiesta para todos los compañeros’ e conseqüentemente cada um aproveita da melhor forma que puder ... Apenas dançando, apenas observando, namorando, fumando, bebendo  e entre inúmeras outras coisas que eu não vi... Outras pessoas vão para ganhar dinheiro, vendendo comidas, bebidas, doces, cigarros e outras coisas que também não vi, mas sabia que tinha por ali.
   Mas que coisa mais normal isso, ñ é!?  Sabe o que me assustou... Ver CRIANÇAS participando de venda de bebidas junto com seus ‘responsáveis’... Crianças tomando contar de carros para ganhar um trocado e com aquele discurso decorado quando a gente pergunta pela mãe. Ai eu pergunto: onde está a ação social do Estado? Principalmente, onde está a EDUCAÇÃO?!
   Bem... Aí pensava eu... Como mudar essa realidade? Todos dizem que a educação é o melhor caminho. Mas percebo que o ensino formal, apenas, é muito pouco para dar conta dos costumes aprendidos em casa, lugar o qual muitas das crianças não tem direito a um diálogo, apenas a cumprir ordens. Vejo tantas crianças que queriam ter um pouco da atenção dos pais para ouvirem os seus ‘problemas’, desejos... E vejo tantas outras quase que batendo em seus pais por não terem naquele instante o boneco que acabou de ser lançado. Ai a desigualdade!
   Os desocupados me tiram do sério... E seriamente, não vale a pena escrever sobre eles!
   
   Façamos sempre o nosso melhor, mesmo sem saber o melhor a fazer quando vir à desigualdade a nossa frente. Caso alguém saiba... Comente aqui, porque preciso saber!

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Ai... Os limites... Ai... As decisões... VIVER!

Bem... depois de um bom tempo sem escrever, mas aprendendo inúmeras coisas com a vida, resolvi compartilhar algo.
Viver não é uma prática tão fácil. Precisamos praticar sentimentos e decisões a todo instante e com pessoas diferentes, àquelas que nunca mais veremos, a que nunca vimos, os que vemos a todo instante, os que amamos, os que não gostamos e os que menos esperamos! Percebo que uma das práticas mais difíceis é a do AUTO-LIMITE. Sabe aquele momento em que você sabe que deve reduzir, mas que a velocidade está te dando uma liberdade única e mesmo sabendo as conseqüências dessa velocidade podem ser trágicas. Pois é... inúmeras vezes temos que praticar esse auto-limite. Mas como realizar isso? Como pará com a ilusão de que aquilo – por mais prazer que dê no momento – pode ter más conseqüências? Bem... Percebo que é nesse momento que entram os outros... aqueles que citei a cima, mas com uma freqüência maior daqueles que amamos e que o limite da presença é muito mais que reduzido. São eles que muitas vezes dizem ‘reduza a velocidade’ e até podem chegar a gritar ‘frei, senão eu desço!’, e que OUVIREMOS  e compreenderemos e tomaremos a DECISÃO de ouvi-los...
Nossa, mas mesmo sendo aqueles que amamos cegamente... Como é difícil o LIMITE.

Conheço muitas pessoas que não praticaram e não praticam o LIMITE em suas vidas e que mesmo se ‘lascando’ a todo instante, acreditam que não teria outra escolha ou caminho para seguir. Bem... o que posso dizer (huuummmm)... bons conselhos para seus netos eles darão! [Será mesmo?! Srsrs]
Ai que difícil... como escolher os conselhos... a direção... o momento certo (esse é difiiiiicil)... viver com a distancia... com o amor guardado a sete chaves... com os ‘amigos’ falsos... casar ou não? [NÃO, kkkkk] Estudar mais? Empregos [trabalho ou concurso]? Brasil ou Europa? Adoro calor e carnaval! Amo pessoas inteligentes... O que eu quero... é o momento ideal? [Existe esse momento?]
Sabe o melhor... cada cabeça é um mundo[mistura de mãe, pai e tudo que os cercam]. Faça sempre o que for melhor, fume, transe, CHORE [muito] SORRIA [ate chorando] . As más conseqüências não devem afetar ninguém além de você. E como uma mulher crente da Dinvidade...  aos SINCEROS amigos me entrego!

Mayra Oliveira